QUINTA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1980-ATUALMENTE)
INTRODUÇÃO
Basicamente são os computadores
modernos. Ampliou-se a capacidade de processamento de dados, armazenamento e
taxas de transferência. Também é nessa geração que os processos de
miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade
dos agora "populares" PCs. O conceito de processamento está partindo
para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações
simultaneamente pelas máquinas. Surge nesta geração o primeiro processador
Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois veio o
Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os
modelos similares da concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP
de 64 bits, memórias com mais pinos e maior velocidade, e também surgiram HDs
cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na realidade, as maiores
novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.
SURGIMENTO DOS PC’s
Na geração anterior já haviam sido criados alguns computadores pessoais,
como o Altair 8800, o Apple I e também o Apple II. Porém, o mercado dos PCs só
deslanchou na Quinta Geração, quando foram criados novos equipamentos que fizeram
com que as pessoas vissem realmente motivos para ter em suas casas um
computador pessoal.
Os computadores pessoais começaram a atingir um nível de
desenvolvimento suficiente para permitir o uso de aplicativos sérios. Surgiram
então os primeiros aplicativos de processamento de texto, planilhas, e até mesmo
programas de editoração e desenho, assim, as pessoas viam motivos reais para terem
em suas casas um computador pessoal.
O mercado dos computadores pessoais despontou quando foi
lançado o IBM-PC, em 1981. Criado pela IBM, tinha uma configuração bastante
modesta, com apenas 64 KB de memória, dois drives de disquetes de 5¼, um
monitor MDA somente texto (existia a opção de comprar um monitor CGA) e sem
disco rígido. O preço era pouco acessível, US$4000,00.
A configuração deste IBM era suficiente para rodar o sistema
DOS 1.0, e a maioria dos programas da época, por serem muito pequenos, cabiam
em apenas um disquete e ocupavam pouca memória RAM. Uma grande vantagem existente
desde este primeiro PC é a arquitetura aberta, que permite que vários
fabricantes lancem acessórios e placas de expansão para ele. Foi questão de
meses para que começassem a ser vendidos discos rígidos, placas de expansão de
memória, placas de vídeo, etc. de diversos fabricantes.
Poucos meses antes do IBM-PC a Apple havia lançado o Apple
III. Os dois equipamentos disputavam o mesmo mercado e o Apple III acabou ficando
para trás, apesar da sua configuração e o seu preço serem bem parecidos com o
do IBM-PC. O Apple III vinha com 128 ou 256 KB de memória, dependendo da
versão, um processador Synertek 6502A de 2 MHz e drive de disquetes de 5¼. O
grande erro cometido pelos fabricantes foi usar um barramento de expansão
proprietário, o que limitou as possibilidades de upgrade aos acessórios
oferecidos pela própria Apple, uma característica que acabou sendo a grande
responsável pela supremacia do PC.
Em 1983 a Apple inovou mais uma vez com o lançamento do
Lisa. A princípio, o Lisa vinha equipado com um processador Motorola 68000 de 5
MHz, 1 MB de memória RAM, dois drives de disquete de 5.25" de 871 KB, HD
de 5 MB e um monitor de 12 polegadas, com resolução de 720 x 360. Sua
configuração superava a de todos os PCs da época, sem falar que o Lisa já usava
uma interface gráfica muito bem elaborada e já contava com uma suíte de
aplicativos de escritório à lá Office. Porém, o preço do equipamento fez com
que ele não fosse tão popular, 10.000 dólares.
Apple Lisa |
O Lisa, apesar de ser caro e não ter feito muito sucesso,
serviu de base para o Macintosh, computador da Apple lançado em 1984. Este, por
sua vez, fez um sucesso danado, chegando a ameaçar o império dos PCs. A
configuração era compatível com os PCs da época, com um processador de 8 MHz,
128 KB de memória e um monitor de 9 polegadas. A grande arma do Macintosh era o
MacOS 1.0, um sistema inovador de vários pontos de vista.
Ao contrário do MS-DOS, este utilizava interface gráfica e
mouse, o que o tornava muito mais fácil de ser operado. O MacOS continuou
evoluindo e incorporando novos recursos, mas sempre mantendo a mesma ideia de
interface "user friendly". Por sinal, já estamos na décima versão do
MacOS, o MacOS X.
Macintosh |
Sistemas Operacionais: MS-DOS e WINDOWS
Em 1984 já existia também a primeira versão do Windows, que
era uma opção para os usuários de PCs interessados em rodar uma interface
gráfica.
O Windows 1.0 rodava sobre o MS-DOS e podia executar tanto
aplicativos para Windows quanto os programas para MS-DOS. O grande problema era
a memória.
Os PCs da época vinham com quantidades muito pequenas de
memória RAM e ainda não existia a possibilidade de usar memória virtual.
Para rodar o Windows, era necessário primeiro carregar o
MS-DOS. Os dois juntos já ocupavam quase toda a memória de um PC básico da
época. Mesmo nos melhores PCs não era possível rodar muitos aplicativos ao
mesmo tempo, por causa da memória.
Como os aplicativos para Windows não eram muito comuns na
época, poucos usuários viram necessidade de utilizar o Windows para rodar os
mesmos aplicativos que rodavam (com muito mais memória disponível) no MS-DOS.
Sem contar que a versão inicial do Windows era muito lenta e tinha vários bugs
(erros).
O Windows começou a fazer algum sucesso na versão 2.1,
quando os PCs 286 com 1 MB ou mais de memória já eram comuns. Com uma
configuração mais poderosa, mais memória RAM e mais aplicativos, finalmente
começava a fazer sentido usar o Windows. O sistema ainda tinha vários bugs e
travava com frequência, mas alguns usuários passaram a utilizá-lo.
Sistemas Operacionais: WINDOWS 3.1
O Windows emplacou mesmo a partir da versão 3.1. O Windows
3.1 era relativamente leve, mesmo para os PCs da época, além disso, suportava o
uso de memória virtual, que permitia abrir vários programas, mesmo que a
memória RAM se esgotasse. Já existiam também vários aplicativos para Windows e
os usuários tinham a opção de voltar para o MS-DOS quando desejassem.
Foi nesta época que os PCs começaram a recuperar o terreno
perdido para os Macintoshs da Apple. É fato que o Windows 3.1 travava com muita
frequência, mas tinha muitos aplicativos e os PCs eram mais baratos que os
Macs.
Nessa época começaram a surgir os primeiros concorrentes
para o Windows, como o OS/2 da IBM.
Desde o início da era PC, a Microsoft e a IBM vinham
trabalhando juntas no desenvolvimento do MS-DOS e outros programas para a
plataforma PC. Mas, em 1990 elas se desentenderam e cada uma ficou com uma
parte do trabalho, com o qual tentaram tomar a liderança do mercado de sistemas
operacionais.
Alguns brincam que a IBM ficou com a parte que funciona e a
Microsoft com o resto, mas a verdade é que apesar do OS/2 da IBM ser
tecnicamente muito superior ao Windows 95 da Microsoft, foi o Windows 95 quem
levou a melhor, pois era mais fácil de usar e contava com a familiaridade dos
usuários com o Windows 3.1.
Um sistema operacional muito mais bem sucedido, que começou
a ser desenvolvido no início da década de 90 é o Linux. O Linux tem a vantagem
de ser um sistema aberto, que atualmente conta com a colaboração de centenas de
milhares de desenvolvedores voluntários espalhados pelo mundo, além do apoio de
empresas de peso, como a IBM. Apesar disso, no começo, o sistema era muito mais
complicado do que é atualmente e não contava com as diversas interfaces
gráficas que temos nos dias de hoje.
O desenvolvimento do Linux foi gradual, até que houve a
explosão do acesso à Internet em 95, quando o sistema começou a ser usado em um
número cada vez maior de servidores Web, pois era estável e gratuíto.
A Microsoft, por sua vez, continuou melhorando seu sistema.
Foram lançados o Windows 95, depois o 98 e finalmente o ME, com diversos
problemas mas com uma interface fácil de usar, sem falar na grande quantidade
de aplicativos que garantiram a popularização destes sistemas.
Ao mesmo tempo, a Microsoft desenvolvia uma família de sistemas
Windows destinada a servidores, o Windows NT, que chegou até a versão 4, antes
de ser transformado no Windows 2000.
Após, as duas famílias Windows fundiram-se no Windows XP, um
sistema versátil, destinado ao uso doméstico e ao uso em locais de trabalho e
servidores. Pode ser considerado um sistema estável (ao contrário do Windows 98
e ME), pois é baseado no Windows 2000.
Mesmo não sendo o principal sistema operacional da
atualidade, o Linux continua avançando. Por enquanto o sistema é usado apenas
em 2% dos computadores de mesa (fora usuários casuais e os que mantém Windows e
Linux em dual-boot), mas tem a chance de crescer bastante no futuro, com a
ajuda de aplicativos com o Gimp e o StarOffice, que substituem o Photoshop e o
Office.
COMPUTADOR PORTÁTIL
OSBORNE 1: O primeiro computador portátil bem-sucedido
comercialmente recebeu o nome de Osborne 1, e foi lançado em abril de 1981 pela Osborne Computer Corporation. Este
equipamento pesava 10,7 kg, custava US$ 1.795,00 e utilizava o então popular sistema
operacional CP/M. Seus principais
defeitos eram o peso, o monitor de vídeo de apenas 5 polegadas e
os acionadores de disquete de
face simples, densidade simples, cujos disquetes não conseguiam conter dados
suficientes para aplicações corporativas práticas. Seu design foi
baseado no Xerox NoteTaker, um protótipo desenvolvido
pelo Xerox
PARC em 1976.
Com o tempo e com a evolução dos computadores, surgiram outros computadores portáteis, cada vez mais "portáteis" e tecnológicos, chegando um momento em que eles conseguiram igualar os computadores, podendo fazer tudo que um computador faz e tendo tudo que um computador tem. Hoje em dia esses computadores portáteis são chamados de notebooks.
DESENVOLVIMENTO DA INTERNET
A expansão da Internet ocorreu apenas em 1990, quando ela começou a
alcançar a população em geral. Neste ano, foi desenvolvida pelo engenheiro
inglês Tim Bernes-Lee a World Wide Web (WWW), que possibilitou a utilização de
uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente
interessantes. A partir daí, a Internet cresceu desenfreadamente. Muitos dizem
que ela foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.
A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Buscando
facilitar a navegação pela Internet, foram criados navegadores (browsers) como,
por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O
surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on-line
contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por toda
a sociedade. Os estudantes passaram a pesquisar informações para trabalhos ou
pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam a Internet por pura diversão em
sites de games. Se tornou cada vez mais comum conversar em um bate-papo
virtual, utilizando as salas de chat. Desempregados iniciaram a busca de
empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por
e-mail. As empresas descobriram que a Internet era um excelente caminho para
melhorar seus lucros, e foi assim que as vendas on-line dispararam,
transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.
Nos dias de hoje, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela se
tornou fundamental para as pessoas de todo o mundo. Estar conectado a rede
mundial passou a ser uma necessidade. Além disso, a Internet também está
presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando
acesso às informações e notícias do mundo em apenas um click.
A febre das redes sociais
A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das
redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos internautas. Nos anos
seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, o Facebook e o
Twitter.
Os sites de compras coletivas
A partir de 2010, um novo serviço ganhou destaque no mundo da Internet.
Conhecidos como sites de compras coletivas, eles fazem a intermediação entre
consumidores e empresas. Estes sites conseguem negociar descontos para a venda
de grande quantidade de produtos e serviços. Os consumidores compram cupons com
50% de desconto ou até mais. Os sites que mais se destacam neste segmento são:
Peixe Urbano e Groupon.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Inteligência Artificial (IA) é uma área de pesquisa da computação que busca elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, ou seja, a capacidade de ser inteligente. O principal objetivo dos sistemas de IA é executar funções que se um humano as executassem seriam consideradas inteligentes.
A Inteligência Artificial existe há décadas, e esta área da ciência ganhou mais força e é sempre impulsionada com o rápido desenvolvimento da informática e da computação, permitindo que novos elementos sejam rapidamente implementados à IA.
No ramo da computação e da tecnologia, a Inteligência Artificial terá, e já tem várias aplicações, como: jogos, programas de computador, aplicativos de segurança para sistemas informacionais, robótica (robôs auxiliares), dispositivos para reconhecimentos de escrita a mão e reconhecimento de voz, programas de diagnósticos médicos e muito mais.
ALGUMAS TECNOLOGIAS DA QUINTA
GERAÇÃO
SMARTPHONE: Um smartphone é um telefone móvel com funcionalidades avançadas que
podem ser estendidas por meio de programas executados por seu sistema operacional. Os sistemas operacionais
dos smartphones permitem que desenvolvedores criem
milhares de programas adicionais,
com diversas utilidades, agregados em sites como o Google Play.
Um smartphone possui características mínimas de hardware
e software,
sendo as principais a capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet,
a capacidade de sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal, e uma agenda de contatos
que pode utilizar toda a memória disponível do celular – não é limitada a um
número fixo de contatos.
TABLET: Um tablet é um dispositivo pessoal em formato de
prancheta que pode ser usado para acesso à Internet,
organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais
e revistas e para entretenimento com jogos.
Apresenta uma tela sensível ao toque (touchscreen) que é o dispositivo de
entrada principal. Um tablet não pode ser considerado um computador, e nem um
smartphone, porém possui funcionalidades de ambos.
VIDEOGAME: Um videogame é um microcomputador com o objetivo de executar jogos, que podem estar gravados em diversos lugares, CDs, DVDs, etc.
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